Seus olhos negros,
dizendo bom dia.
Os lençóis mudos,
como se estivessem envergonhados,
como se existisse pecados,
nesse quarto frio e úmido.
Ainda lembro das palavras,
do seu olhar fixo e pessimista.
Hoje, com a sua carne na minha,
lembro da sua teoria, de pessoas e mares.
De navegar em oceanos.
Lembro das frases todas,
de como é terrível perceber,
que com tantas embarcações
quase sempre nos deparamos sozinhos,
em pequenos botes, num mar imenso.
à deriva, à deriva, Amor.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
2008
Eu já tô chapado e já escrevi em algum lugar algo sobre mar de anfetamina. Nem sei.Já dá pra saber o que se passa por aqui. São os discos que escolhi. Nessa noite que eu disse qual o ritmo da música. Mas nem sei.
Juro.
Quem diz mesmo o toque dessa valsa, não sei.
E é Dele esse manejo.
Os dias não são meus.
[isso é certo.]
Os dias não são meus!
Juro.
Quem diz mesmo o toque dessa valsa, não sei.
E é Dele esse manejo.
Os dias não são meus.
[isso é certo.]
Os dias não são meus!
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
O eterno retorno
Eu volto aos traços,
aos riscos, ligeiros
e outros precisos.
Quem vê pensa que é aleatório.
Rabisco.
Eu lanço um riso,
como quem diz "não seja medíocre".
E cada dia mais eu penso,
que não é retorno,
é o meu lugar mesmo.
Isso soa rude.
Ditatorial.
E isso fode,
fode as minhas idéias.
Que seja em todos os lugares.
Que eu seja todos os lugares.
Porém eu sinto,
que é com esses traços
que eu sou pleno
aos riscos, ligeiros
e outros precisos.
Quem vê pensa que é aleatório.
Rabisco.
Eu lanço um riso,
como quem diz "não seja medíocre".
E cada dia mais eu penso,
que não é retorno,
é o meu lugar mesmo.
Isso soa rude.
Ditatorial.
E isso fode,
fode as minhas idéias.
Que seja em todos os lugares.
Que eu seja todos os lugares.
Porém eu sinto,
que é com esses traços
que eu sou pleno
sábado, 6 de dezembro de 2008
"A velha rasgada e a nova esquecida"
Ainda dói a cabeça.
O pensamento vai lento.
Coisa de quem queimou neurônios.
Tanto gosto na boca,
não bastou um sono grande.
Ainda pecado nas unhas.
Boca de morena,
suor de noite inteira
e agora corpo devastado.
Eu não ouço
e nem quero.
Ela diz algo no ouvido.
Todos dizem algo.
A morena na noite,
até Deus tem seus modos.
Uma valsa estranha,
de corpos pulando,
rangido.
Ranger.
De dente.
De desespero.
Ainda na boca o gosto de tantos pecados.
O pensamento vai lento.
Coisa de quem queimou neurônios.
Tanto gosto na boca,
não bastou um sono grande.
Ainda pecado nas unhas.
Boca de morena,
suor de noite inteira
e agora corpo devastado.
Eu não ouço
e nem quero.
Ela diz algo no ouvido.
Todos dizem algo.
A morena na noite,
até Deus tem seus modos.
Uma valsa estranha,
de corpos pulando,
rangido.
Ranger.
De dente.
De desespero.
Ainda na boca o gosto de tantos pecados.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Feriado!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Se fez o instante,
e sem demora eu dei um tiro.
Vaguei pela cidade,
como um guia turístico,
mas quem guiava eram os cantos.
Os velhos cantos que passei,
eles que se mostravam na minha mente.
Eles gritavam e diziam todos os pecados,
que com pressa eu escondi neles
Apontavam os instantes,
esmurravam as memórias...
Os gostos, os aromas.
os risos e os cantos tristes se mostraram...
Ao menos sobrou um riso,
ao algo parecido.
e sem demora eu dei um tiro.
Vaguei pela cidade,
como um guia turístico,
mas quem guiava eram os cantos.
Os velhos cantos que passei,
eles que se mostravam na minha mente.
Eles gritavam e diziam todos os pecados,
que com pressa eu escondi neles
Apontavam os instantes,
esmurravam as memórias...
Os gostos, os aromas.
os risos e os cantos tristes se mostraram...
Ao menos sobrou um riso,
ao algo parecido.
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