quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

2008

Eu já tô chapado e já escrevi em algum lugar algo sobre mar de anfetamina. Nem sei.Já dá pra saber o que se passa por aqui. São os discos que escolhi. Nessa noite que eu disse qual o ritmo da música. Mas nem sei.

Juro.

Quem diz mesmo o toque dessa valsa, não sei.
E é Dele esse manejo.
Os dias não são meus.

[isso é certo.]

Os dias não são meus!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O eterno retorno

Eu volto aos traços,
aos riscos, ligeiros
e outros precisos.

Quem vê pensa que é aleatório.
Rabisco.
Eu lanço um riso,
como quem diz "não seja medíocre".

E cada dia mais eu penso,
que não é retorno,
é o meu lugar mesmo.

Isso soa rude.
Ditatorial.
E isso fode,
fode as minhas idéias.

Que seja em todos os lugares.
Que eu seja todos os lugares.
Porém eu sinto,
que é com esses traços
que eu sou pleno

sábado, 6 de dezembro de 2008

"A velha rasgada e a nova esquecida"

Ainda dói a cabeça.
O pensamento vai lento.
Coisa de quem queimou neurônios.

Tanto gosto na boca,
não bastou um sono grande.
Ainda pecado nas unhas.

Boca de morena,
suor de noite inteira
e agora corpo devastado.

Eu não ouço
e nem quero.
Ela diz algo no ouvido.

Todos dizem algo.
A morena na noite,
até Deus tem seus modos.

Uma valsa estranha,
de corpos pulando,
rangido.

Ranger.
De dente.
De desespero.

Ainda na boca o gosto de tantos pecados.