Hoje eu li um poema.
Desses bons poetas.
Não é famoso e nem viu suas idéias
expostas num belo encardenado.
É um jovem anônimo
um qualquer.
mas sabe lidar com as palavras.
Divaga sobre as donzelas com suavidade e beleza
que estas puras merecem.
Relata sobre as vozes, a noite e seus pudores.
Todos seus males insolúveis.
Logo lembrei dos meus pobres versos.
Sem rimas e métodos.
Nada de palavras rebuscadas.
Ausência de afago.
As vezes é feio pra caralho.
Mas se tem um verdadeiro relato.
Leva a sujeira nas linhas e nas unhas.
é sincero e eviscero,
como minha alma o quer.
Posso até soar repetido
Mas eu como sempre, nem ligo.
Tenho um copo de vinho
e mil pecados.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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Um comentário:
ah meu amigo! traduziste bem a dor dos anônimos. Sigamos com o nosso copo de vinho barato pq em nós repousa a arte.
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