segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Após meses consegui ter paz. Daquelas que se pode sentar e ler um livro sem pressa, manter atenção nas páginas e ficar por um bom tempo na cadeira, confortável.

Mais linhas, mais páginas. Vou leve tocando as folhas e virando cada uma delas com cuidado, examinado todas elas eu percebo um silêncio que já não dói, que já não mais me incomoda e deixo assim a minha atenção pra essas palavras.

Nada mais, nem ninguém.

Eu fico contente, afinal é paz. É como comer quando se tem muita fome. E tranquilo, não tenho as aventuras que os momentos adversos podem proporcionar, mas é paz e é como comer quando se tem muita fome.
Paz, como eu queria.

Os sonhos continuam fortes, as vezes eu me renovo no lençol de tanto suar, mas os dias são tranquilos e o relógio não me assusta!

Eu fecho o livro, sinto uma certa alegria de criança, que recebe um troféu de qualquer coisa.

As vezes nós demoramos demais pra entermos as coisas e tempo não nos espera. Ao menos restou algo pra contar.

Um comentário:

noelle falchi disse...

"um silêncio que já não dói" foi boa :)